Se perguntarmos a alguém qual o meio de comunicação que ele mais utiliza, ele provavelmente responderá com uma simples e muito utilizada palavra: internet. Nada mais normal em um universo onde a velocidade da tecnologia quase se iguala à velocidade da luz. Mas mesmo assim, sabemos que o jornal ainda é o mais clássico - e muitas vezes o mais confiável - meio de comunicação.
Para deixar mais claro, jornal não é apenas aquela resma que recebemos na porta de casa de manhã cedo. A palavra jornal pode ser considerada como qualquer publicação dotada de atualidade, periodicidade e variedade de matéria. Sendo assim, pode-se dizer que a escrita nas paredes, ainda no tempo dos homens das cavernas, era um tipo de jornal. As diversas buscas pela localização do jornal na Antiguidade apontam traços dele com os babilônios, com os chineses de milênios atrás e até mesmo com os egípcios antes de Cristo. Como todas essas descobertas são vagas e duvidosas, o marco do início do jornal é considerado a época do Império Romano. Os romanos redigiam documentos de caráter político-religioso, alguns para o público e outros secretos, sendo isto chamado de comunicação mural.
Em 1958, João Lobosque Neto criou o "Jornal do Poste". Ele escrevia suas notícias e afixava o Jornal em locais movimentados da cidade logo ao amanhecer, chegando antes que os jornais de grandes nomes. Era uma maneira de ter a informação mais cedo e sem nenhum custo. Só era necessário parar por alguns minutos e ler o documento, que era atual e variado.
Hoje em dia, a internet pode ser considerada um Jornal do Poste moderno, pois as informações nela chegam rapidamente, através de sites ou blogs, e geralmente antes do jornal impresso bater às portas de casa. O twitter, que virou mania em 2010, tem sido um dos principais meios de expor notícias. Mas isso não significa que tudo o que lá é escrito é verdade. O maior problema da internet é a credibilidade da matéria, que pode ou não ser verdadeira. O melhor a fazer para ter certeza de uma informação é procurá-la direto na fonte, ou no mínimo em diversos meios de comunicação, afinal, todos querem estar informados com a verdade.
Comunicação - Do grito ao satélite (Antonio F. Costella)
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