quarta-feira, 13 de abril de 2011

O gênio escondido

No ano de 1855, um dos maiores inventores de todos os tempos era rotulado de inquieto e incapaz de aprender. O inventor da lâmpada elétrica, do fonógrafo, do microfone e do projetor de cinema, entre outras coisas, era completamente incompreendido dentro da sala de aula, fazendo com que seu período letivo durasse nada mais que três meses. Thomas Edison tinha a sede de saber desde sua infância, característica que só trouxe benefícios para a sociedade. Sua mãe, percebendo que o garoto era muito mais do que a escola dizia, tratou de educar o menino em casa, aumentando ainda mais sua curiosidade. Não bastava apenas ler os livros de química, era preciso testar, sentir nas mãos o que acontecia. A eletricidade e o teléfrago sempre haviam fascinado Thomas, que não parava sequer um momento de trabalhar com o que amava, chegando a construir um laboratório de química dentro do trem onde trabalhava. Conforme o passar do anos e alguns filhos, o trabalho continuava vindo em primeiro lugar, e o homem conhecido como o mais útil cidadão americano ia deixando seus traços na história. Após muito esforço, criou a lâmpada em 21 de outubro de 1879 e ela brilhou por 45 horas sem parar. Mas ainda teve muito caminho a percorrer enquanto tentava criar um sistema de geração e distribuição de eletricidade para todos, tarefa que concretizou com muito sucesso. Em 1931, com 84 anos e mais de mil patentes, Thomas Alva Edison morreu, deixando para sempre sua marca na história da humanidade.

"Pensar é um hábito que ou se aprende quando se é moço ou talvez nunca mais." 


Enquanto o medo nos ajuda a sobreviver, a curiosidade nos leva a viver intensamente. Isso e a vontade inesgotável de aprender criaram um gênio aonde ninguém esperava. Pode-se dizer que uma das pessoas que mais deveria incentivar - o professor - fazia exatamente o contrário, julgando-o incapaz. Quantos gênios reprimidos não estão jogados pelo mundo, sem sequer receber a oportunidade de mostrar o que sabem? Nenhuma qualidade é maior do que a vontade de aprender e a falta de medo de errar. Afinal, errar é o primeiro passo para acertar. Nunca deixe o medo de errar impedir que você jogue.

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